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sábado, 31 de outubro de 2009

Aguardem, churrasco e lenha grande

Muitos relatos, filmes e fotos deste movimentado feriadão ainda em curso, relatos de três locais, PS ainda da última quarta, Aeródromo Feijó, e Mito com a presença do Major Ronaldo , Comandante do CIOPAER, e muito mais, muito material escrito de variadas ocorrências nos campos de vôo. Aguardem

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Relato de um aeromodelista presente à tragédia em São Paulo

O relato abaixo e de um amigo aeromodelista que estava na pista no ato do acidente:


Qto ao lamentável acidente ocorrido aqui, eu estava voando ao lado da pessoa que bateu com o aeromodelo e a uns 5 mt da pessoa que foi atingida, ainda é díficil de acreditar no que aconteceu, mas vamos lá!



O clube daqui tinha uma falha de projeto muito grande, o estacionamento dos carros, boxes dos aeromodelos e toda a infra-estrutura foi construida do lado errado da pista (coisa de 35/40 anos atrás) então para não voarmos com a cara virada de frente para o sol (de frente mesmo), nós dávamos a partida no aeromodelo e atravessávamos (todos sem excessão) a pista para voar com o sol nas costas, quem ia atravessar além de avisar que ia atravessar sempre dava uma olhada para ver se a pista estava livre e quem estivesse decolando ou pousando fazia o mesmo, avisava e esperava a confirmação, um sistema rídiculo que nem deveria existir pois todos sabiam do risco, mas como em qulaquer clube antigo é difícil de fazer mudanças toda vez que tentávamos mudar, vinham aqueles que eram fundadores e barravam a mudança, acho que é por isso que o aeromodelismo nesta cidade está emperrado e não vai para frente (opinião minha) e olha que eu mesmo batalhei muito para algumas mudanças ocorrerem.


Na hora do acidente haviam várias pessoas conversando no local exclusivo para os que estavam pilotando, sabe, aqueles que gostam de ficar dando opinião no vôo dos outros, tanto que na hora do choque do aeromodelo o sr. Milton estava conversando com um deles, o rapaz que bateu avisou que vinha para a pista só que como estava ventando forte ele viu que não ia conseguir pousar e iniciou a arremetida e neste exato momento o sr. Milton vinha atravessando a pista e como estava conversando com outra pessoa não viu o modelo que vinha na sua direção, se ele avisou ou não que estava atravessando a pista, eu e outras pessoas que estavam lá não ouvimos, ele pode até ter falado mas eu não ouvi, e quem é piloto de aeromodelo sabe que é difícil de ficar olhando ao redor, tanto que o condutor do modelo só viu na hora que acertou, só para se ter uma idéia o spinner bateu certinho na têmpora e a hélice encarregou de fazer o resto, para mim foi morte instantânea, pois o modelo estava a plena velocidade, por isso algumas pessoas afirmam que foi um rasante e não uma tentativa de pouso, mas eu estava no local na hora e tenho certeza do que estou dizendo, só mais uma coisa, ambos os envolvidos no acidente eram amigos a mais de 10 anos e tinham uma amizade boa, enfim, uma coisa HORRÍVEL, HORRÍVEL mesmo de se presenciar e que espero que sirva de lição para outro clubes e entusiastas do aeromodelismo para que não venha mais ocorrer, pois como eu disse não é fácil!


Obs. foi devido a este acidente que eu  demorei quase um mês para retornar as atividades, mas agora já está quase tudo normal e inclusive estamos fazendo um outro clube seguindo todas as normas de segurança para isso nem sequer passar perto de acontecer novamente.


Espero ter esclarecido esta baita besteira que aconteceu!


Pedro.


Fonte: Transcrito de email do colega Wilker para    aero_ceara@yahoogrupos.com.br

ParkSide 5:30 da manhã , a cauda travou

Eu já estava desconfiado que algo estava errado com a cauda do meu T-Rex V2 que chamo de Nº 1 , mesmo ontem depois de ter recusado vender o aparelho a um empresário do ramo das topiques (vans) já senti uns tremeliques de leve no rotor do torque negativo.

Pensei, ora, isso vai passar, o que eu já devia ter aprendido é que às vezes o heli , tal como os humanos , sinalizam para um problema mais complexo, uma dorzinha nas costas pode ser um "bico de papaguaio", etc. Nos helis uma pequena travada no torque negativo que provoque uma ligeira virada de cauda, por menor que seja, poderá ser um sintoma de algo mais sério no sistema.. Pode ser um rolamento já inoperante, uma bucha, ou uma minúscula arruela desgastada, por falar em arruela pequerrita, tem uma bichinhas dessas, uma não, duas, que quando ao se desmontar o conjunto cai no chão, e tem é ZÉ para se encontrar, uma vez uma dessas caiu no chão da minha casa, e depois de mobilizar todo mundo, a faxineira, filharada, mulher, os cachorros, encontrei a desgraçada com uma lupa a mais de 1 metro do local que tinha caido. A micróbia arruela caiu e saiu rodando, acreditam? E tem uma coisa se não tiver esta arruela dessas nem adianta querer voar. Você voa mas quebra.
Voltando ao Park Side, cheguei lá , o sol tinha acabado de nascer e o vento estava uns 5 nós, beleza, vento ameno. Decolei com cautela, hoverando baixo, e nada da cauda travar, mas eu cismadão não subia. Teve uma hora que me deu um estalo. Ora, ora, se não travou até agora é porque amaciou, ledo engano. Acionei o cíclico , junto com o coletivo numa picada e acelerada braba, o bicho percorreu uma boa distância de nariz baixo em baixa altitude e acelerado,  rapidamente dei um giro de leme para a direita em conjunto com aileron, passei de picada para uma leve cabrada e o heli descreveu uma curva ascendente a direita aproando o rumo sul por cima daquela maldita caixa d'agua (não sei porque cargas d'água, eles constroem uma caixa d'agua ao lado de um heliponto). Tudo bem até ai, fiz a volta por cima da caixa, e curvei de volta para a esquerda, tirando motor de leve e forcei o giro mais à esquerda fazendo que o T-Rex ficasse de frente para mim. Ele obedeceu o comando legal. E veio, veio , VEIO..., ai dei um coletivo e um ciclico simultâneo para a direita para que o animal fizesse uma curva , para a direita DELE, que desta posição invertida era minha esquerda, pensei,  agora se a cauda travar estou fubicado, não travou, e descreveu uma graciosa curva para o leste, a proa esperada. Completou a curva e ficou novamente com a cauda para mim e se afastando, ótimo, esta é a minha praia, vou retornar e pousar para respirar. De repente ele sem nenhum comando, raivoso, se vira para mim. Cacête, quando tudo estava sobre controle este puto faz isso?. Rapidamente dei um giro, ele girou, mas girou demais e ficou de banda, mas já não obedecia com precisão às correções de rumo. Com muita dificuldade, brigando com a cauda consegui pousar de bandola mesmo. Pressentindo a minha luta, a turma dos colegas da terceira idade já se aproximava para ver a queda. Pousei legal ( + ou -) e dei um cotôco imaginário para os meus crueis assistentes.
Já em casa, e na minha bancada, estou trocando esta cauda por uma novinha em folha , qualidade align , que tenho de reserva. Depois é que vou investigar o que tinha o sistema de cauda velho. Deve ter sido a arruelinha maldita.
Bom dia de trabalho para vocês
PS: Ruben dá um pulinho aqui para se pesquisar mais uma sucatinha para o seu projeto "lowcost" carenado.
PS-2 - Feriadão pela proa começa hoje na Mito e vai até terça-feira. Não percam

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vendo mais não, mas a oferta foi boa - PS ontem

Cheguei cedo no PS (explicação para os leitores de fora do estado, PS é o Ginásio Paulo Sarasate, onde às 4ª feiras praticamos vôos indors aviões e helicópteros), e logo encontrei meu amigo Rubens com meu amigo Leno do lado de fora traçando um lanchinho na barraca da Bruna, respeite o hotdog da moça, tomei chegada, sentei e pedi um refri. Logo acompanhado do Rubens, que me ajudou carregar a tralha, adentramos no PS.  Mais uma vez o PS estava fervilhando de aero/helimodelistas. Procurei pelo Ruben e não o vi, explico minha preocupação, tinha combinado com o Cmt que ele configuraria meu heli Nº 1 , que estava parado sem voar há meses, pois apesar de ser mais novo não gostava de voar com ele. pois a configuração que tinha não facilitava o vôo, e o Ruben deixaria do mesmo jeito que o Nº 3 que eu mesmo já tinha regulado a curva de  passo e motor, segundo dica do E-Vôo. O Ruben chegou e assim foi feito, e em minutos. O Spektrun tem um recurso que permite a cópia de configurações de um modelo para o outro no mesmo rádio, rapidinho, e era isso que eu não sabia fazer. E feito isso, e trimado fui testar o bicho. Decolei cuidadoso, beleza, voando melhor do que o outro, me soltei mais, dei umas quebradas de asas para a direita, para a esquerda, fiz uns push-backs (antigo telengo-tengo de cauda), quando parava num hover o animal ficava paradinho, obediente, silencioso, esperando o meu comando. Eu estava maravilhado. De repente senti uma presença do meu lado, nem olhei, no comando de um heli se você olhar de banda,  derruba,
que me diga o Bola ontem que olhou pro heli da esquerda e tichibuung foi para a chon, como estava dizendo, senti a presença e fiquei na minha, quando pousei, um cara de maneira simples e humilde, revelou-se impressionado com a estabilidade do vôo do heli perguntou " O sr vende este aparelho? porque eu dei 200,00 num DragonFly nas Americanas e o safado num vale nada", e ai eu pensei, ihh cacête, mais uma vítima do Dragon. E deduzi, este liso (duro) aqui não vai poder comprar nem uma pá do meu heli, e então tasquei - Vendo sim, o sr já está juntando o 13ª salário por conta? E ele, "Não Sr, eu tenho uma frota de topiques (vans) (8), e posso lhe pagar agora em espécie. E eu engasguei (gulp), vendo, mas é por tanto, e para não vender (estava apaixonado pelo vôo do bichim) propus uma soma absurda, e pois não é que o disgramado aceitou na hora?. Então a pretexto de pensar melhor, entreguei meu cartão ao homem, e continuei a voar.
Não foi um vôo, foi um ballet aéreo, o heli dócil e brabo evoluia por todo espaço aéreo do PS, torrei 7 baterias, quase não sobrou pro Fábio, meu filhote, que inaugurava e muito bem seu Copter-TRex, queimou 2 baterias, e eu eu pensava, pra que vender quem me dá tanto prazer? Quando o moço ligar mais tarde vou dizer. Vendo mais não!

PS: Logo mais estarei postando o vídeo do evento e mais alguns relatos da noite, Ok?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O CopterX é uma sopa de pedras?

Vamos primeiro conhecer a história da sopa de pedras:
Ao contrário do que o nome indica, a sopa de pedra é uma sopa com muitos ingredientes, em que a “pedra” é apenas o “pretexto”. Almeirim é a Capital da Sopa da Pedra. Aparentemente, esta sopa encontra-se em muitas culturas ocidentais e tem como base uma lenda: Um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa, de pedra, e tirou do seu bornal uma pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos, emprestaram-lhe a panela e deixaram entrar o frade para a cozinha. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa... A dona da casa deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho e lá foi o unto para junto da pedra. Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa, como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa “de pedra”. Juntaram-se couves, cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão do que resultou uma excelente sopa. 

Vamos às comparações, o camarada compra o kit CopterX, o de U$ 60,00, beleza, bem ele é a pedra.
Ai você pensa, este gyro é uma meleca, vamos comprar um da Align, o ESC é uma porcaria, o soft start não tem jeito de programar, vamos comprar um da Align, e os servos, ah, estes não servem pra nada, vamos de Align, tudo bem agora?, não , é melhor trocar os links , os ball links, e o escambal, Pera ai este canopy azul é péssimo para se visualizar, vamos comprar outro. E agora tudo bem?, bem que nada este frame de aluminio empena todo na primeira chibatada, é melhor o de fibra de carbono, da Align E os parafusos?, é melhor comprar um pacote da Align estes espanam fácil e quebram em vôo.
Ok agora ele está voado beleza, não falta mais nada. É mesmo não falta mais nada, você está voando um legitimo T-Rex, o resto é a pedra da sopa..

Pilotos “que se distraíram” perdem as licenças de voo

Washington (CNN) — O FAA (Federal Aviation Administration) suspendeu as licenças dos dois pilotos da Northwest Airlines que passaram do aeroporto de Minnesota por mais de 150 milhas (300 Km) durante um período de 78 minutos sem comunicação por rádio na semana passada.
Capt. Timothy B. Cheney, 53, e o First Officer Richard I. Cole, 54, estavam pilotando o voo 188 da Northwest de San Diego, California, para o aeroporto St. Paul em Minneapolis na quarta feira quando os controladores de tráfego aéreo perderam contato com o Airbus A320 sobre Denver, Colorado.
Cheney e Cole disseram aos investigadores que usaram seus laptops pessoais durante o voo, violando uma regra da companhia, e perderam a noção do tempo, informou o NTSB (National Transportation Safety Board).
Eles só perceberam a posição do avião depois que uma comissária perguntou sobre o estimado de tempo para o pouso.
// Lá, o FAA age rapidamente. Se ficar comprovada a negligência, as licenças de voo são revogadas imediatamente, e o mesmo ocorre conosco, mecânicos habilitados pelo FAA.
Fonte: CNN

Hoje na ParkSide 6h da manhã - vôos cautelosos

Cautela porque hoje é dia de Paulo Sarasate e não posso arriscar cair. O impressionante num helicóptero é que depois de uma lenha ele sempre fica diferente, mas ai depois de uma regulada no capricho pode até ficar melhor do que antes. Caiu já sabe, uma revisão completa. O bicho é um relógio suiço.

Como estava dizendo, queimei umas 5 baterias, mas num vôo sossegado, nada de loopings, nem manobras diferentes daquelas que estou acostumado a fazer. O problema está sendo o vento, tem rajadas mais fortes que consegue até tirar o gyro do prumo (coisa pouca) e é um tal de sobe e desce provocado pelas tesouradas de vento.
Comprei meu pão, voltei com o heli inteiro, para até logo mais no PS voarmos juntos.
Bom dia de trabalho para vocês.

PS: Bola estou levando os parafusos que você pediu. Sérgio Heleno estou levando as borrachinhas do canopy conforme você também pediu. Bye

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Como ajustar um Gyro 401

Para seguir o processo que irei explicar a baixo é necessario um equipamento Futaba, sendo o rádio um 7C ou 9C digitais. Os outros rádios digitais tb têm menu pra Gyro, mas aí vocês terão que achar, ok?

Vamos lá! Primeira coisa: antes de TUDO decida o servo que você vai usar. Se for usar o 9254 ou qualquer outro digital, a chavinha "DS" (Digital Switch) no gyro deve ficar em ON. Se for um servo analógico (3003, etc) ela tem que ficar em OFF.
>> ATENÇÃO: SE VOCÊ LIGAR UM SERVO ANALÓGICO NO GYRO COM A CHAVE DS EN ON, VAI QUEIMAR SEU SERVO <<

OK! O primeiro passo é fazer o ajuste mecânico da cauda.
Coloque o servo onde você pretende que ele fique (se for um Raptor, no compartimento de servo na frente, se for ficar na cauda, coloque o servo na posição onde o quer).
Uma vez escolhida a posição do servo, ligue-o no receptor (sem gyro) e ligue o receptor com os sticks todos no centro. Isso vai centrar o seu servo (você já vai entender o porque). Com o servo centrado, desligue a bateria do receptor, de modo que o servo fique centrado e desligado.
Até aqui temos basicamente um servo centrado posicionado no helicóptero.

Com ele ainda centrado, coloque o pitch-slider (peça que corre pra esquerda e pra direita no rotor traseiro, dando pitch nas pás) no centro. A idéia é fazer com que o servo fique centrado e o pitch slider também.
Com ambos centrados, você só precisa agora ajustar o tamanho da vareta que liga ambos, de forma que quando você ligar o rádio com os sticks no centro, seu rotor traseiro vai estar com 0 de pitch mecanicamente.
Acho que tá dando pra entender, né?
- Centrar o servo
- Centrar o pitch-slider
- Ajustar a vareta pra que quando um estiver centrado, o outro também esteja

OK?
Proximo processo.

Hora de ligar o Gyro no receptor.
Em receptores Futaba, o fio do Gyro com 3 cores vai no canal 4 (leme), e o fio amarelinho sozinho vai no canal 5 (ganho).
O servo vai no único conector que sobra no próprio Gyro (não se esqueça do negócio da Digital Switch! Não vá queimar seu servo!).

Bom..
O fato é que é praticamente impossível ajustar um Gyro em Heading Hold mode, porque ele fica se corrigindo sozinho a cada movimento que você fizer. Por isso precisaremos ir até o Normal Mode pra ajustá-lo e depois passar este ajuste pra Heading Hold mode.
Pra isso vamos entrar no menu GYRO do seu rádio Futaba.
A primeira coisa que precisamos mudar é escolher uma chave pra ele.
No menu Gyro, provavelmente vai estar escolhido INH (Inhebited, ou desligado). Troque isso pra ON e algumas opções vão aparecer.
Eu uso um 9CHP, próprio pra helicópteros então eu gosto de colocar o Gyro pra ajustar na chave E, que é uma chave de 3 posições. Assim eu posso colocar o Gyro em Normal Mode, Off (desligado) e HH mode na mesma chave.
Pra fazer isso é só pegar no menuzinho SW (Switch) e colocar a letra E nele.
Escolha também o modo GYRO (Mode = GY). Dá pra fazer no modo Standard também (Mode = STD), mas no GY você vai ter mais flexibilidade ao mudar de modo pela chave.
OK até aqui?

- Gyro: Mudar de INH pra ON
- Chave: escolher E ou qualquer outra de 3 posições do seu rádio
- Mode: escolher GY

Agora é hora de ajustar a chave pra mudar o tipo de ação do Gyro.
Ainda no menu de Gyro, se você escolheu uma chave de 3 posições, você vai ter algo como

UP> N 50%
CT> N 50%
DN> N 50%

Isso quer dizer que quando a chave estiver pra cima (up), seu gyro vai estar em modo Normal (N), operando em 50%. E isso pra Centro (CT) e quando estiver pra baixo (DW).
É isso que vamos mudar.
Diminuindo esses 50% até 0, e aí pra negativo, o modo do gyro vai mudar de Normal (N) pra AVCS (A) e vai começar a subir o número do ganho.
Vamos mudar isso até ficar assim:

UP> A 50%
CT> A 50%
DN> N 50%

Note que a posição DOWN continua em Normal mode e 50%, ok?

OK! Hora de descobrir se nosso Heading Hold mode está certinho. Se não estiver, teremos que inverter o canal do Gyro.
Ligue o Gyro (pela última vez.. se você largou um servo analógico ligado como digital, aqui é a última chance que você tem de mudar isso sem queimá-lo!!)
O Futaba 401 tem um led vermelho que fica ACESO quando estamos em modo Heading Hold e PISCA quando estamso em modo normal. Então o negócio é simples: ligue o receptor e a luz do gyro deve piscar 2 ou 3 vezes e ficar acesa. Se ela continuar piscando, temos que ir no menu Reverse do rádio e inverter o canal 5 (ganho).
Desligue e ligue novamente o gyro e agora ele deve ficar aceso.

OK? Já progradimos bastante.
Temos o o servo e o pitch slider alinhados no centro
Temos o Gyro instalado
Temos o canal de ganho do Gyro ajustado corretamente
Agora vamos ajustar o Limite do Gyro

Com o gyro ligado (e já respondendo a pergunta acima, sim, Up e CT é 50% AVCS.... down é 50% Normal), a luz deve ficar sempre acesa.
Agora, se você bater a chave (que está em down até agora) pra CT ou pra UP, você vai notar que a luzinha do gyro apagou. Você desligou o modo Normal do Gyro e entrou em modo neutro.
Com ele assim (luz apagada), coloque o stick do leme do rádio todo pra um lado (tanto faz qual) e muito provavelmente o pitch slider vai bater em um dos cantos do rotor de cauda. Agora você vai girar o potenciômetro pra de LIMIT até que ele não bata mais. Ele tem que chegar BEM BEM BEM Pertinho, mas NAO PODE BATER.
Aqui é onde você entende por que centralizar o servo e o pitch slider no começo do processo: se ele estiver bem no centro e você ajustar ele pra não bater através do Limit, quando você colocar pro outro lado ele também não vai bater.
Se o pitch slider estiver batendo de um lado e do outro não, é sinal que ele não está centralizado com o servo e você vai ter que rever os primeiros passos (ajuste de centro e do tamanho da vareta). Quando ele estiver exatamente no centro (ou bem próximo), a mesma folga vai existir tanto pra um lado quando pro outro quando você mexer o stick do leme no rádio.
Simples, né? Acho que deu pra entender.
Ótimo! Já está acabando!
O potenciometro DELAY do Gyro é pra servos antigos e ele diz ao gyro quanto tempo ele deve esperar antes de começar a agir. Tente manter ele em 0 sempre. Só mude se seus servos forem antigos ou se as características do seu vôo assim pedirem. O ideal é ZERO.

Só tem mais dois passos pra terminarmos.
O primeiro deles é ver a direção do gyro e do leme.
Isso pode variar de helicóptero pra helicóptero, então, é bom consultar no manual. Nos meus helicópteros, olhando ele por trás (com o rotor traseiro pra mim), se eu dou leme pra DIREITA, o pitch slider vai pra DIREITA. Se eu dou leme pra ESQUERDA, o pitch slider vai pra ESQUERDA. Isso depende do heli que vocês montarem. Sigam o manual. Caso estejam com a direção inversa, vão no menu REVERSE do seu rádio e invertam o servo. É simples.

Outra coisa: se eu pego o heli pela cauda (ainda rotor traseiro pra mim) e giro ela pra DIREITA, o pitch slider vai pra ESQUERDA. Se giro ela pra ESQUERDA, o pitch slider vai pra DIREITA pra compensar.
Pra isso eu não dou NENHUM COMANDO DE LEME. É o Gyro agindo SOZINHO.
Neste caso, se você girar a cauda pra DIREITA e o pitch slider for pra DIREITA também, ou se você girar a cauda pra ESQUERDA e o pitch slider for pra ESQUERDA, é preciso acionar a chave REVERSE do gyro, pois o leme está funcionando corretamente e só o gyro que está invertido.

OK!! Estamos acabando! Agora é so pegar seu rádio, voltar no menu GYRO e vamos trocar tudo pra AVCS 70%. Eu acho 70% bom pra um primeiro vôo.. vamos deixar a chave:

UP> A 70%
CT> A 70%
DN> A 70%

Esse valores são apenas uma opinião pode usar outros valores.
Salve, desligue. Desligue o receptor.
Ligue o rádio, ligue o receptor e SEM DAR COMANDO NENHUM aguarde 5 segundos. A luzinha deve ficar ACESA.
Refaça os testes de leme (dando comando pra esquerda, pitch slider pra esquerda, dando comando pra direita, pitch slider pra direita, sem dar comando e girando a cauda pra esquerda, pitch slider pra DIREITA e sem dar comando e girando a cauda pra direita, pitch slider pra ESQUERDA).
Está assim?


Parabéns! Seu gyro está ajustado


Creditos: Alex Venom e Guilherme.  E-Vôo

Ou foi o dedo?

Eeeeeeita, meu amigo Paulinho, vc fez falta na Mito, "last weekend", vamu se ver lá no PS, que já soube que vai ter na 4ª feira.
Descobri a causa do meu crash de domingo último na Mito, após meu 4 ou 5º looping, com IDLE, na saida do loop o heli saiu torto, de banda, o que não é normal, tentei ajeitar, mas senti na mão que era problema de  estrutura, quando fui buscar os destroços percebi que o link (do pro) estava fora do ball link, achei que era por isso. Mas não era, agora na bancada percebi que o meu jesus xing de aço puro , quebrou no ar, e em consequência soltou o link.
OU FOI O DEDO?.

Mito, domingo, enquanto não vem o vídeo

Vamos aos relatos de domingo na Mito:
Começando pela história do anel, ops, aliança que o nosso guru máximo entregou, o caso foi o seguinte, Mr Emerson foi solicitado para uma performace de helicóptero em que em pleno salão de recepção do casamento o heli pousaria e nos skids conduziria as ditas alianças para os noivos, e assim foi feito, e segundo o Emerson, que já chegou na Mito, ele mesmo fazendo, à minha amigável "provocação" um trocadilho entre aneis e alianças (o nosso nível de amizade permite isso) , teve uma certa dificuldade em pousar no ambiente, e explicou "O combinado era para que os convidados ficassem restritos fora do circulo definido para o pouso, mas ao invés disso eles invadiram a área e consegui pousar com dificuldade", pois é Cmt Emerson, ainda bem que deu tudo certo e como diria o nosso grande poeta português Fernando Pessoa " Tudo vale a pena quando a alma não é pequena", senso de humor é tudo. A propósito filmei uma exibição do dito heli escala, vermelho, lindo vôo, mas vamos aguardar a edição.
No decorrer do dia iremos aqui relatar o restante das histórias e postar o vídeo , ok?, aguardem
Abraço forte

domingo, 25 de outubro de 2009

O melhor vôo é o seu vôo ou o vôo sugerido?

Resposta: É o vôo que te faz feliz, explico:
Mito, sábado a tarde, pilotos e público lotando as dependências daquele imenso estacionamento público que adotamos como "nosso". Uns no verme para voar, outros no verme para fofocar, trocar idéias, ou simplesmente olhar os outros voando, e quem sabe aprender alguma coisa, ou talvez ensinar. Ensinar?, sim, além do nosso guru máximo Mr Emerson, nosso professor oficial, temos também uma nova safra de novatos que não resistem a uma palpitação. E tome palpite. Voe assim, voe assado, acredito na boa fé dos calouros, mas o que se deve entender é o seguinte, apesar do desejo de se ver o outro voar à nossa maneira existe em cada um em determinado momento um pensamento diferente. Até de nem voar, ou de não se fazer uma manobra, que se sabe mas não se está afim de se fazer. Enfim a liberdade de fazer ou não fazer e ser feliz assim. Eu pessoalmente gosto de saborear minhas conquistas devagarzinho, é como se estar tomando um sorvetinho, curtindo, e alguém chegasse perto de mim e dissesse, come logo a casquinha, ou então, lamba logo a cobertura!, ora, ora, o sorvete é meu e tomo como quiser, não é mesmo?
A propósito gostei da atitude do Ricardo do Som ontem, chegou, sentou na cadeira do diretor (a minha ahaha) e não teve zé mané que fizesse ele voar, eu até pedi para mostrar para uns visitantes com se voa um helicóptero, e ele, NÃO, NÃO !!!, é claro que respeitei o momento que é dele e não mais insisti. O momento de cada um deve ser respeitado.
Para encerrar quero narrar um fato engraçado de ontem, um cidadão todo solene chegou por lá e se dirigindo a mim perguntou  " Aqui é um clube?" e eu respondi, não senhor aqui é um estacionamento  que a gente se reúne aos fins de semana. Detesto dar uma de "Seu Lungas", mas tem cada pergunta...
A Mito é isso, um estacionamento, mas com alma, com gente e com companherismo.
Ité mais tarde, abraços

sábado, 24 de outubro de 2009

ParkSide 5:30h da manhã, vento zero, idle 100%

 Hoje amanheci ansioso para testar a nova configuração de motor e passo sugerida pelo Fábio Jerena do E-Vôo:
Motor   0: 0%, 1: 50%, 2: 70%, 3: 85%, 4: 100%
Passo:   0: -2º, 1: INH, 2: +6º, 3: INH, 4: +11, 

No caso é indicada para vôos sossegados em que o que se faz é uns treinos de frente e ensaios para o turno de pista. Tudo funcionou direitinho, heli manso na decolagem e no pouso, estabilidade no ar ( não ficou bobão no vento) porque tinha bastante motor (70% já no meio do stick) e pouco passo de início de decolagem (+6º e muito passo no final do curso do stick, +11º), é claro que vai do gosto de cada um, no meu caso funcionou muuuuito bem.
Deixei uma configuração braba de 100% de motor no IDLE e mudança no exponecial para as manobras que exigem mais da máquina (por enquanto só loopings) mas no simulador já treinando roolls (que eu pensava que podia ser feito sem usar o negativo) e dorso que evidentemente precisa do negativo.
Ainda me atrapalho e muito na hora de desfazer o idle e o elev. d/r (as duas alavanquinhas do lado esquerdo do rádio) e às vezes pouso com o idle acionado por medo de me confundir e tirar os ohos do heli para ver onde está a alavanca do idle. O ideal é treinar a manipulação do rádio com tudo desligado e de olhos fechados fazer todos os movimentos. Foi assim que aprendi montar e desmontar um fuzil quando servi o exército, a diferença é que lá se vacilasse era cadeeeeiiiaaa, ahaha, (puxei várias, mas não por isso)
Bem hoje deu tudo certo, heli bastante gostoso de voar e brabo , cavalo do cão , quando foi necessário para as manobras mais radicais.
E os velhinhos?, bem os putos passaram ao largo, hoje não teve quedas para eles gozarem.
Até mais tarde na Mito, Abraços

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Curva de aceleração e passo (para iniciantes no hobby)

Bom, neste tutorial vou explicar algumas coisas que julgo serem básicas e necessárias para qualquer um que estiver iniciando no hobby, estas informações são fundamentais para se iniciar as regulagens do helimodelo. Serei sucinto mas tentarei elucidar as principais dúvidas e acredito serem as mais freqüentes quando os novos helimodelistas começam a fazer as regulagens do modelo.
Primeiro vamos entender o que é passo variável, este é um recurso mecânico responsável por aumentar ou diminuir o empuxo (força que gera a sustentação da aeronave) gerado pelas asas rotatórias do helicóptero (adotando-se uma rotação fixa como referência), a asa muda seu ângulo de incidência sendo que para nossos helimodelos as asas são simétricas e permitem fazer vôos invertidos (de dorso), portanto as asas podem se posicionar de maneira a formar ângulos de incidência positivos ou negativos, que na maioria dos modelos encontrados no mercado vão de -11 à +11 graus. Portanto para que o helicóptero suba, desça, faça vôos de dorso o passo do rotor principal é alterado, porem concomitante a isso ocorre a variação da potência entregue ao motor, ou seja, para que o helicóptero voe há uma combinação de variação de passo e de potência no motor (com exceção de quando se trabalha com o governador que mantêm uma rotação fixa e se varia apenas o passo, desta forma se aproveita melhor a curva de potência/torque do motor ).
Conhecendo essas informações logo nos defrontamos com 2 regulagens básicas, curva de aceleração do motor (a) e curva de passo das asas (b), portanto o empuxo gerado pelo sistema (de maneira grosseira) é uma função do tipo “empuxo(a,b)”. Isso parece um mistério para os iniciantes mas é algo extremamente simples e o mais importante, o ponto de partida geralmente é fornecido pelo fabricante. Não vou me estender muito neste assunto mas mexer nestas regulagens é muito parecido com mexer em carros originais de fábrica, se você aumentar a potência por exemplo aumenta o consumo e desgaste das peças e vice e versa, entra naquele “velho esquema de compensação”, portanto o ajuste de curva de aceleração e curva de passo não é necessariamente uma lei, uma regra, um dogma. Cada um ajusta do jeito que lhe agrada, de acordo com seu estilo de pilotagem, de vôo, de acordo com tipo do helicóptero que se possui (claro, sempre respeitando limites pois não pense que se você ajustar a aceleração e o passo do jeito que você bem entender o helicóptero vai voar ou até mesmo voar como desejado).
Para a regulagem da curva de aceleração o conceito é simples, você define a potência entregue ao motor de acordo a posição no trottle (stick da mão esquerda, na direção vertical, sentido para baixo e para cima), num radio de 5 pontos como o meu (DX7 Spektrum) eu uso a seguinte configuração:
0: 0%, 1: 50%, 2: 70%, 3: 85%, 4: 100%
Ela representa o seguinte:
No curso completo do trottle existem divisões imaginárias de 25%, 50%, 75% e 100%, ou seja, em 0% de curso 0% de potência no motor, em 25% de curso 50% de potência no motor e assim por diante, os valores intermediários são interpolados pelo próprio radio, eu uso esta configuração pois não gosto de acelerar muito para o heli começar a decolar (claro que com essa configuração, quando mudo meu modo de vôo de Normal para Idle 1 se ele não estiver bem ajustado a troca gera variação brusca no vôo do heli), portanto siga o conjunto de regulagens sugerido no manual que vc não terá esse tipo de trabalho, que muitas vezes pode se tornar um problema para os menos experientes, claro, siga também o manual do seu radio pois cada um têm uma sistemática de ajuste (estude-o, é o meu conselho).
Então como já temos definida a curva de aceleração definimos a curva de passo, essa segue os mesmos princípios, continuam sendo 5 pontos de ajuste, é acionada pela mesma movimentação do stick porem agora o que varia é o passo das asas e para isso necessitamos de uma ferramenta, o famigerado e impiedoso Pitch Gauge que é um verdadeiro trauma para quem nunca trabalhou com ele (eu mesmo quando comprei não tinha idéia de como usa-lo...kkk). O Pitch Gauge é uma espécie de régua/transferidor que possibilita ajustar o passo das asas do heli com relativa precisão, é uma ferramenta fundamental para quem quer ajustar o heli, pois sem ele não se têm condições de precisar os ajustes dos ângulos de incidência das asas e vai fazer com que a regulagem seja totalmente empírica levando muito mais tempo e muitas vezes não obtendo um resultado satisfatório.
As fotos à esquerda servirão de guia para entender como é feita a regulagem do heli, neste caso estou configurando a curva de passo normal no meu radio (vôo calmo, sem manobras, sem trabalhar com passo negativo em vôo), na verdade eu uso -2º com o trottle em 0% para facilitar a aterrissagem do heli (vai de gosto). A regulagem foi a seguinte: 0: -2º, 1: INH, 2: +6º, 3: INH, 4: +11, ou seja, em 0% do curso do stick o motor não estará funcionando (0% de potência) e o passo está em -2º, conforme se começa acelerar e entregar potência ao motor o passo vai subindo gradativamente, quando se estiver em 50% de aceleração o passo estará em +6º e a potencia no motor em 70%, resultado, o heli estará voando... Os pontos marcados como INH quer dizer inabilitado e é um recurso do meu radio (não sei se todos têm...) mas ele me permite não preencher este ponto, na verdade ele é configurado por herança (através de interpolação que o próprio rádio faz).
Vejam as fotos, do lado esquerdo elas falam por si:

Fonte: Fábio_Jerena        E-voo.com

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

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Manchetes da noite no PS

  • Marcelão apresenta seu Shark 450 , que por falta de uma pecinha não voou, vamos aguardar
  • Eu voei mas por ter quebrado uma pecinha do rotor, fiquei na primeira bateria, mas valeram os papos
  • Fábio levou o CopterX, mas o ESC comprado do Alexandre precisava de um conector apropriado
  • Ricardo do Som arrasou com vôo 3D dentro do ginásio, manobras ousadas em baixa altitude.
  • Avião do Cassiano choca-se com o Demolidor de Insetos , heli do Wagão, o estraçalhado foi grande
  • Luis Antonio apresenta seu avião com uma prévia da árvore de natal , o bicho piscava com 3 luzes diferentes,  os vôos foram ousados e equilibrados.
  • Dr Gibbs pousou muito, nem sempre na pista, às vezes nas redes, às vezes na arquibancada, mas evoluiu no vôo
  • Paulo Dibe praticando pouso e decolagens corridos, ensaiou bastante antes de arriscar, ficou bonito
  • Leno apresenta seu plano de avião de bambu ecológico, encontrou o bambu no lixo e aproveitou
  • Ruben declarou que pela minha foto no Blog fui eleito o muso do HeliFortaleza
  • Nem tanto caro Ruben, nem tanto, a foto foi tirada em Paracuru e pelos milagres do photoshop foi transportada para Paris
  • Rubens, meu amigão paulista, cearense de coração, optou pelo CopterX, a pedido dele farei a importação no início do mês.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O triste fim do Micuim, foi estraçalhado no PS

Lembram do Micuim, aquele mini heli fantástico que voou na Mito no último fim de semana?, pois é ele compareceu no PS hoje a noite trazido pelas mãos dedicadas do Cmt. Mapurunga. Imediatamente foi cercado pelos presentes, o Ricardo do Som, um dos mais apaixonados pela notável novidade tomou logo chegada e foi logo trimando aquele mimo da tecnologia chinesa. "Ai que mimo", o Ricardo suspirava, vendo aquela manifestação o Mapurunga desprendidamente cedeu o rádio ao nosso "Revelation Champion". E decolou, o bichim foi, voltou de frente, e a marmanjada não despregava o olho, subiu, desceu, ficou de lado, ensaiou um push back, o dedo coçava para fazer um 3D.
Naquele momento do lado direito do ginásio decolava o Demolidor de Insetos, o heli do Wagão, que por um momento deu a impressão que não estava gostando daquela notoriedade obtida por aquele projeto de helicóptero, aquele sibite baleado, com a audácia de ter até giro e torque negativo. O pior é que ninguem olhava para o heli do Wagão, ele bufava de raiva, o Wagão não, metaforicamente o heli.. Nesse momento o Micuin pelas mãos hábeis do Ricardo finalmente pousou. Assumiu o comando o nosso Mapurunga, e o coisinha fofa foi se distanciando, se distanciando, pra onde?, pra onde?, justamente para o lado direito do ginásio onde em seu legítimo território hoverava o implacável  Demolidor (demoliu dois nesta noite). O Wagão de rabo do olho presentiu que algo se aproximava das pás do seu heli, que girava no mínimo a 2700 p/min. não esperou muito, era o Micuin que vinha em rota de colisão , quando passou por cima do "serial" ele sugou, nem sei como, mas sugou. O micuim afundou naquele liquidificador voador, que não teve dó, esfarelou a mine vedete da noite em mil pedaços.
Segundo o relato do Cmt Ruben, o maior pedaço que restou foi a bateria que foi cortada como um chiclete Trident, os menores pedaços nem com lupa foram recuperados.
Mas resta a esperança da ressuscitação, o Mapuruga falou que tem as peças de reposição e que na próxima terça ou quarta veremos novamente o Micuin dar o seu show de bola. Viva Micuin você foi a vedete da noite.

sábado, 17 de outubro de 2009

O vôo orgásmico do Cmt Ruben

O caso foi o seguinte:
O Ricardo do som que relatou o fato, segundo ele o Cmt Ruben estava apresentando um vôo especialmente complexo e que demonstrava que tinha havido prévio treinamento no simulador, chamou a atenção do público presente, o homem estava endiabrado, o heli idem., loopings a baixa altitude acionando negativo, rolls, todo tipo de arrumação, quando pousou, olhou em volta, um pouco pálido, mãos trêmulas e suadas, respirou fundo e disse que se fumasse acenderia um cigarro., O Ricardo me observou, "Olha a reação do homem foi incrível", e completou "foi uma reação orgásmica", eu heeein!, acho que preciso voar um pouco mais dessa maneira, kkkkkkkkkkkkkkk !
Logo mais , não sei se hoje ainda, estrarei postando o vídeo de hoje a tarde, inclusive o vôo viagrático do Cmt Ruben.
PS: antes de postar este tópico liguei para o Cmt que autorizou a publicação do mesmo.
Abraços

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dicas para quem vai começar (Helis elétricos RC)

Afinidade
Entre os modelos aero radiocontrolados os Helicópteros são de longe os que mais chamam atenção em um primeiro momento, o que desperta em muitos o interesse em adentrar ao mundo do R/C porem não querendo desanimar já digo que de longe a curva de aprendizado em helicopteros é mais difícil que pilotar aviões R/C, dessa forma a experiência anterior pode não auxiliar muito, já que algumas coisas terão que ser reaprendidas. Portanto a primeira dica antes de investir dinheiro em compra de equipamentos é que você vá a um local de voo de helimodelistas e se possível tenha uma aula com um instrutor experiente para que você sinta ao vivo se o seu real interesse corresponde a adrenalina que é pilotar um maquina totalmente instável que você tem que ficar 110% do tempo corrigindo para não cair.
Prepare o bolso
Diferente de por exemplo uma asa Zagi que pode sofrer varias quedas mas continua voando sem problemas, nos helis uma queda custa muito e leva tempo para montar e ajustar tudo de novo, esteja preparado, todos caem uma hora ou outra por isso a ênfase em facilidades de encontrar peças de reposição aqui no Brasil ao mencionar os equipamentos recomendados.
O que comprar??
Antes de entrar em detalhes, vamos dividir as classes de helis disponíveis a venda hoje no mercado (Brasil e eBay);
2 canais – micros
Nessa classe encaixa-se o PiccoZ e o Gyrotor da Silverlit que pesam 9 e 35gramas respectivamente, tem-se controle subida e descida e esquerda e direita, para fazer com que va para a frente coloca-se um peso no nariz. São febre no exterior e são vendidos aqui, após acostumar-se com o delay do controle dá para se divertir num dia chuvoso na sala de casa;
2 canais – ML
São vendidos no Mercado Livre e no centro de São Paulo por cerca de 100 reais e nas lojas Americanas por 199,00, são até bonitos mas quando tenta-se voar com um deles parece um pião girando sem controle, fora que as pecas de reposição inexistem para venda;

2 e 3 canais – ML – Coaxial
Multirotores caracterizam-se por serem compostos de dois conjuntos de rotores principais rodando um em sentido inverso ao outro anulando o torque e dessa forma não necessitam do rotor de cauda, também são vendido no ML, com a promessa de serem mais estáveis, mas tem os mesmos problemas que o de rotor convencional citado acima;

4 canais – passo fixo
Encaixam nessa classe os DragonFly da GWS os honeyBee FP (passo fixo), os Blade FP, são helis que possuem todos os comandos necessários, subida descida, cíclico esquerda e direita, cíclico frente e atras e leme direita e esquerda, voam razoavelmente bem sem nenhum vento, tem razoável oferta de peças de reposição no Brasil, e se estiverem bem ajustados podem ser uma boa opção para treino, porem a maioria deles possuem um motor de cauda que tem a durabilidade pequena;

4 canais – Coaxial
Nessa classe temos o Blade CX CX2 o Lama V3 e V4, Vortex, Big Lama, são mais estáveis que os de 4 canais convencionais, pois o movimento contrario dos rotores anula a necessidade do rotor de cauda, o hover é mais estável e pode-se começar a ter noções de dirigibilidade espacial com ele sem ter muito compromisso financeiro, apenas deve-se ter o cuidado de utilizar as baterias com um tempo pré-determinado de vôo um um alarme de lipo para que não use as baterias ate o talo, o que acaba inutilizando-as;

6 canais – classe 200
Gaui 200, trex 250, são capazes de vôos 3Ds, mas devido ao seu tamanho sofrem com ventos moderados

6 canais – classe 300
Compy 300, Honey Bee CP, Blade CP, Hornet CP, são capazes de vôos 3Ds, porem podem necessitar de upgrades

6 canais – classe 400
Trex 450, Walkera 36 22e 60 62, Mini Titan E325(mini Raptor), Zoom 400, 3DX400. Nessa classe temos o Trex450 e o seu clone CopterX que tem a maior disponibilidade de peças de reposição no Brasil, bem como inúmeras lojas virtuais no exterior. É o que tem o maior numero de usuários no Brasil também, para não deixar de comentar os Walkera estão surgindo em boa quantidade, devido ao preço, mas há que se pesar que a eletrônica embarcada deixa a desejar.

Acima de 6 canais – classe 500
Eolo Spirit, Raptor e550, Hurricane e550, Trex500, são helis entre 1 a 2kilos de peso de vôo, que começam a ganhar mercado no exterior pela facilidade de voar com “apenas” 2 baterias de 3S em serie.

Acima de 6 canais – classe 600 acima
Trex 600, Raptor e620, IonX. Estes são os maiores helis elétricos disponíveis em serie a venda. Sendo que o Trex 600 já existe a venda no Brasil em algumas lojas, a que se pesar o preço das baterias que em um primeiro momento torna o custo alto;

Helicópteros elétricos no Mercado Livre
Muita gente pergunta no forum se vale a pena comprar no mercado livre kits completos prontos para voar (RTF), na maioria dos casos são produtos de baixa qualidade e alguns nem estão no Brasil, o vendedor apenas esta intermediando a transação de uma loja da China para você, e quem arca com os impostos sobre o produto será o comprador. Porem podem existir situações que um hobbista esta precisando de dinheiro e esta vendendo equipamentos, tal como um trex + mais controle e etc..

Somente vendo fotos do helicóptero pela internet não é possível ter idéia da qualidade das peças. Já vi um helicóptero RTF Walkera sair da caixa com os canais do receptor invertidos, o Transmissor com mau contato nos dip-switchs de configuração, e servo danificado.
Ver http://www.manorc.com.br/inicial_radio.htm#walkera

Mixagem CCPM, HDE, CDE?
Basicamente é a disposição de como os servos atuam na bailarina, HDE é mais fácil de configurar do que CDE (CCPM), no HDE cada um dos três servos atua de forma separada para as funções de aileron, profundor e pitch, já na mixagem CDE (CCPM) eles atuam em conjunto para as mesmas funções, dessa forma ao dar comando de aileron um dos servos sobe e outro desce, para dar o comando de pitch positivo, todos eles sobem ao mesmo tempo.

tipos de pas


O material das pás influencia sim no vôo, e bastante.

As pás de plástico são muito moles, com isso não consegue transferir o comando para o rotor adequadamente. É como se você tivesse um amortecedor, você dá o comando mais o plástico flexiona e amortece, além de envergar muito.
Em compensação, aguentam um pouquinho melhor as raladinhas que ocorrem.

As de madeira são as melhores para iniciantes, na minha opinião. São mais baratas mas possuem uma rigidez muito boa, então não há tanto problema com essas flexões.

As de fibra de vidro mesmo, as boas, possuem uma resistencia parecida com as de carbono, rígidas e aguentam uma boa rotação, entretanto não vi pás boas para 450, só encontrei/testei para o 600.

As pás de fibra de carbono são mais rígidas, flexionam muito pouco e por isso conseguem transferir o comando muito melhor. São recomendadas para 3D puro pois são as únicas que realmente aguentam as trocas de passos e as forças envolvidas. Além disso, elas são as que realmente resistem a rotações maiores que 3000RPM nos 450, as outras devem funcionar baixo dessa faixa, sempre.

O tamanho influencia na sustentação do heli, uma pá maior gera mais sustentação, uma menor, menos.
Não adiantar colocar uma pá maior sem dimensionar corretamente o motor, é como colocar um reboque num carro, o motor tem que aguentar.
Idem para uma menor, de repente não consegue nem subir com o heli.


Helis acrobaticos
Muita gente fica tentada em um primeiro momento (eu fui um deles) a comprar Helis de 6 canais CCPM que pode voar de dorso, acrobático, com cabeçote de alumínio e tudo mais, não caia nessa, o melhor nesse caso é comprar um 4 canais passo fixo, ou melhor ainda um coaxial de 4 canais.

A sugestão para compra de equipamentos após decidir que ira adentrar no mundo dos helicópteros elétricos é (na ordem a seguir, se não tiver condições de comprar tudo de uma vez e sempre colocando primeiro a opção mais econômica) e sempre levando em conta a disponibilidade de peças na realidade Brasil:

- Radio que tenha programação para Heli, por exemplo o DX7 da Spektrum ou mesmo o DX6i que tem uma relação custo-beneficio ótima, alem do mais você pode usar para pilotar teus aviões também, sempre em Modo 2, ou seja, aceleracao na mao esquerda;
- Simulador para PC que tenha cabo adequado para o radio, assim você não precisa necessariamente comprar um heli, basta ter o radio e um bom simulador para começar. Uma boa opção gratuita é o FMS que pode ser baixado na internet, existem outros como o Realflight G2 e G3, Aerofly Pro Deluxe Reflex XTR e o Phoenix;
- um bom conjunto de ferramentas composto por chaves allen de 1mm ate 4mm, chaves de fenda e philips de 3 tamanhos, chaves de fenda e philips de relojoeiro;
- multímetro, conta-giros, watt-meter, termômetro, são opcionais, mas no processo de ajuste do heli, são de uma ajuda inestimável para identificar problemas;


Segurança em primeiro lugar

As hélices do rotor principal de um helicóptero radio controlado podem matar, não é brincadeira, a rotação do rotor principal gira entre 1700 a 2500 RPM, que faz com que a velocidade na ponta da hélice alcance 130km/h!! em um TREX600 que tem pás de 600mm essa velocidade chega a mais de 200Km/h. Portanto certifique-se que no local escolhido para ajustes e treino não haja pessoas e animais no raio de ação do helicóptero;
tenha sempre por habito realizar o pre-check de voo e apos o voo verifique tudo novamente;
Certifique-se sempre antes de ligar se todos os links e parafusos estão devidamente encaixados/apertados para que não soltem em voo e atinjam alguém;
Sempre verifique a sua freqüência;
Sempre ligue o TX antes de ligar o Heli;
Faça um teste de alcance;
Nunca ajuste parâmetros de motor ou troque de modelo no TX com o heli ligado;
Nunca tente ajustar o tracking das pás principais perto do rosto;
Após uma queda, deixe a bateria isolada por meia hora;
Após uma queda troque as hélices principais, mesmo que estejam visualmente boas;


Iniciando

Ok, você chegou ate aqui, treinou MUITO no simulador comprou um kit ou um RTF, montou e esta pronto para ligar, mas antes de um pulo a um local de vôo e veja com o pessoal como esta a configuração e se esta tudo certo antes de mais nada. Se possível veja com o instrutor a possibilidade dele realizar um hover do seu heli para checar se esta ok e proceder a trimagem se necessário.

Você não tem ninguém próximo a auxiliar? Então a calma deve ser redobrada, monte um X de treinamento com espetos de bambu ou varas de fibra de vidro com bolas de isopor ou ping pong nas pontas, e amarre ao trem de pouso, coloque a cauda virada para você e comece a acelerar, ao acelerar a tendência natural do heli é que ele vá para a esquerda devido ao vórtice do rotor de cauda, acelere mais um pouco ate que ele saia do chão e corrija a tendência dele, tente no começo subir 30 cm e pousar, faça isso diversas vezes ate sentir segurança e permanecer no ar por mais tempo.


Hover

O hover tem que estar bem definido antes de partir para outra fase de vôo tal como curvas 8 e círculos. Portanto pratique, pratique e pratique somente dessa forma você terá condições de sair de uma situação em que precise frear no ar e estabilizar ele antes de prosseguir.

Hover de frente

Após estar BEM consolidado o hover com a cauda virada para você chegou a hora de vira-lo de frente, a dica é, com ele virado de frente de comando para o lado que ele estiver caindo, isso é bem fácil de ver no simulador. Treine bastante no simulador antes de tentar no real, e tente fazer em uma altura o suficiente para que você consiga recuperar se algo sair errado.


Curvas

Para fazer as curvas o Heli precisa ter comando de cíclico de esquerda/direita(aileron) em conjunto com o leme, pois se você estiver indo para a frente e quiser fazer a curva para a esquerda e de somente leme para que a cauda va para a direita a tendência natural do rotor principal e começar a cair também para a direita, ai você “capota” ele no ar, ao fazer a curva também tem que dar comando de aileron para a esquerda para compensar. Treine bem antes no simulador e anteveja o que será feito após efetuar a curva, não é raro ver pessoas que fazem a curva e não sabem o que vira depois, deixam ele vindo em sua direção e surpreendidas dão comando errado e acabam caindo.

8

Para a seqüência de 8 as curvas direitas e esquerdas tem que já estar bem consolidades, caso contrario, o risco de se perder é alto o que acaba ocasionando varias quedas.


TREX versus Walkera versus Outros
Ultimamente esta sendo como discutir os sexos dos anjos, sempre acaba em discussão, a única ressalva a ser feita basicamente se resume a eletrônica que não é confiável, sempre compre de marcas reconhecidas tais como Futaba, JR, Spektrum, Hitec, Multiplex, Airtronics para não ter maiores decepções futuras.

Para sempre se lembrar, segue as recomendações do Antonio:

1 - Procurem ouvir as pessoas mais experientes.

2 - Utilize de verdade o simulador que você realmente vai aprender a voar, Simulador não é um joguinho!!!

3 - Se você vai ter ajuda de alguem para apender a voar, primeiro veja se a pessoa sabe realmente voar, e quando eu digo voar não é ficar abanando o helicópero de um lado para o outro, é fazer um 8 de frente para os dois lados, fazer um 8 de cauda para os dois lados e no mínimo um dorso de frente e de cauda.

4 - Não tente ficar hoverando no seu quarto, ou na sala pra mostrar pra familia, existe 1% de chance de conseguir, e 99% de chance de quebrar o heli e ainda acabar se machucando ou machucar alguem.

5 - Cuidado com o Mercado Livre, ha algumas semanas apareceu um rapaz la na pista com um Heli que ele comprou no Mercado Livre, galera, deu dó, não dava pra aproveitar nada do Heli, isso porque o rapaz se não estou enganado gastou R$ 1.500,00 reais num Heli que diziam estar pronto pra voar.

6 - Antes de comprar um Heli usado peça para o dono do mesmo fazer um voo, (ficar só hoverando até o Pico Z faz) e se possível tente levar o Heli para alguem mais experiente dar uma olhada.

7 - Tenha sempre na cabeça que segurança deve vir em primeiro lugar, Helicóptero não é um mero brinquedo, pricipalmente pra quem voa helicóptero Glow.

8 - Faça aulas de pilotágem, mas antes de fazer a aula, treine no simulador senão vc nao aproveita a aula.

9 - Fazer aulas economiza dinheiro!!!, pra quem tem um Trex por exemplo com um pequeno tombo, você poderia ter feito no mínimo mais de 10 aulas com um instrutor, pra quem tem Glow, um tombo são mais de 25 aulas que vc poderia ter feito. O que vc prefere investir no aprendizado ou em peças de reposição?

10 - O que se gasta com uma queda de um Helicóptero Glow dava pra ter comprado o simulador.


Fonte: E-voo                 Autor: William Okamura

Um relato que vale a pena ver de novo

O relato a seguir foi determinante para a criação do meu blog, alguns amigos opinaram que a descrição do fato os faziam visualizar o acontecimento como se eles estivessem lá, vendo tudo, então decidi fazer um diário das minhas atividades no hobby do helimodelismo.

O lance foi o seguinte:
O Alexandre treinava novos movimentos, um deles que achei muito bonito, ele vem da esquerda para a direta girando no próprio eixo (spin) e pára o giro com a cauda travada para a esquerda e continua o curso ( telengo-tengo inverso ) , pela ação da inércia, até mais distante, pára o movimento, e vem numa reta da esquerda para a direita. Pois bem as duas primeiras vezes foram perfeitas, em uma das vezes, ele foi girando, mas num curso atrás da cabeça e para longe (do lado esquerdo do portão da Mito de quem está dentro), então ele exclamou " Me perdi, perdi a referência" quando olhei não vi esperança de recuperação para uma lenha violenta e inevitável. Mas há apenas poucos metros do solo, do outro lado do campo, um vento sudoeste cruel,o heli caia em "faca" e ao mexer no comando e sem referência a inclinação aumentava, e cada movimento frenético dos dedos a situação piorava, o bicho ia cair mesmo. De repente o milagre, senti que o Cmt Alexandre recuperava seu heli, e eu dizia, está recuperando, vai salvar !!! e ele equilibrou o disco superior com o horizonte, deu motor e o animal subiu, já trazendo de volta, de frente, ia derrubando na nossa frente "de pura emoção" disse o Cmt. Pousou e ficou uns dois minutos balançando as calças.
Conclusão ser um bom piloto também é ter reflexos condicionados para salvar o heli pelo conhecimento e também uma PUTA SORTE.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Parafuso espanado heli no chão

Conforme relato de ontem tivemos uma lenha no meu 450 V2 e que tirei o dia de ontem para desmontá-lo e aproveitar para fazer uns upgrades há muito necessários mas que não justificavam fazer pois daria muito trabalho. Depois de um crash, já que vai desmontar mesmo se aproveita e troca-se o que for necessário. Ok, dito isso vamos a mão de obra, o negócio foi o seguinte:
Na lenha foi-se, o eixo principal (esse sempre vai ), as pás (essas também), o arame flybar (este também vai, mas em 90% dos casos dá para desentortar), o tubo de cauda (também dá para desentortar em alguns casos, neste não deu porque entortou muito), o skid (este já foi tarde, estava horroroso), o eixo das pás trazeiras (ai deu zebra, o parafuso que fixa o eixo no pega-pás estava espanado), o resto ficou legal.
Upgrade necessário: a troca de uns cilindros espanados do frame.
O caso é que tirar o parafuso espanado é complicado, pode empenar a peça em que ele está afixado, como tenho um amigo que tem ferramenta adequada (drill?) para retirá-lo combinei de ir na casa dele hoje a noite para executar o procedimento acompanhado de pizzas com coca cola. É como diz o velho ditado, mais vale um amigo na praça do que dinheiro na caixa.
Um abraço e um feliz dia de trabalho para todos.
PS: Se der, ainda farei um voozinho com o backup  lá na Mito

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Chibatada federal

Fico prostituto da vida.
Voando no P. Side os velhinhos que passam no calçadão nem olham ou fazem que não olham e ficam olhando de rabo de olho. Tenho a impressão que eles pensam que estou ali para vender helicópteros, e se tomarem chegada vão receber alguma proposta de venda.
Pois bem, hoje de manhã com faço todas a manhãs fui fazer meu voozinho, mas como estou treinando novas manobras, fui preparado, tirei meu canopy novo (o pânico), botei os skids mais velhos, e levei as baterias mais antigas, e as pás mais pebas. Parece que estava adivinhando, cheguei dei uma olhada no espaço de vôo (tenho o cuidado de sempre voar no sentido oposto ao calçadão, sempre em direção do bosque desabitado), coloquei a bateria, fiz um check pré-vôo (olhadinha nos links, tensão da correia, etc) , decolei e fiquei hoverando baixo para sentir a força do vento. E ai acionei o coletivo e joguei o bicho pro espaço e já fui cabrando e executando um looping, beleza, perfeito, redondinho, lá em cima, tudo normal.
Faço uma volta por cima da caixa dágua, experimentando o vento e descendo. Quando um velhote chega perto de mim. "Bom dia", bom dia eu respondo, e ai ele tasca, "esse bichim é a combustão"?, puts que la pariu, pensei , como pode ser a combustão se nem faz barulho de motor a combustão e nem solta fumaça? e ai respondi, "não senhor, este é movido a bateria", "mas ele sobe mais do que isso?" , eu estava baixo hoverando. "Sobe sim" disse eu sem nem olhar para o velhinho. E ai pensei vou surpreender este cara. E ai fiz a besteira ( o que lasca o piloto é o exibicionismo e o excesso de confiança). Taquei o coletivo, o bicho subiu de cão , e o velho "arre égua, esse negócio vai alto mesmo" e eu pensei , não viu nada ainda. O que eu não tinha percebido era que a bateria por já ser a mais peba e já ter descarregado em parte não poderia ter suportado o esforço que fez em seguida. E na segunda volta do looping o heli já vinha morrendo sem força. E então quase completando o círculo destabacou na chon. Colegas o que veio de gente olhar não está no gibi. Fico puto, ninguém aprecia os vôos bonitos que a gente faz, mas para ver o destroçado não faltam assistentes. ô humanidade.
Um dos velhinhos (acho que era o mesmo que estava junto a mim) aproximou-se e perguntou? "CAIU ?", então eu trinquei os dentes, juntei toda a minha paciência e respondi calmíssimo "caiu não senhor, foi apenas uma aterrissagem forçada", botei tudo no surrão, joguei no banco traseiro do carro, e fui comprar o pão como sempre.
Agora estou aqui, na segunda fase do hobby, desmanchando para consertar.
Abraço e um bom dia de trabalho para todos vocês

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Treinando o pushback com looping picado

Hoje de manhã não fui pro P.Side, devido às comemorações do dia da criança ontem meu ponto de decolagem ficou prejudicado pelo equipamentos (brinquedos) instalados por lá, bom para as crianças "no so good to me", mas tudo bem, viva a garotada. A opção da pracinha Pe Dourado perto da minha casa tornou-se pequena em vista do nível de vôo em que me encontro atualmente, lá , se eu quiser alçar vôos mais interessantes tenho que subir acima do nível da copa das árvores através de uma abertura e depois lutar com o vento para retornar por esta mesma abertura para o pouso, meio complicado, então me resta esperar pela tarde, quando, se o tempo permitir irei dar um pulinho na Mito.
Então em vista disso o que me resta é procurar outras coisas para fazer de manhã. Mas o que mesmo? (que delicia a aposentadoria) , bem, posso continuar editando os videos do fim de semana, posso por em prática no simulador uma dica do Alex (pushback com looping picado) Explico:
Você vem num pushback (antigo telengo-tengo de cauda) acelerado total e um pouco alto, ai você dá uma picada full, e ai o heli faz um giro completo (looping) e retoma o pushback, então se dá um leme de 180º o bicho fica de frente na mesma direção que vinha e então se curva para a esquerda e se retorna. Simples não?, o complicado segundo os cobrões é a saida do looping, por isso é que é fundamental o treino antes no simulator.
Agora dão licença, vou tomar um café com queijinho vendo a GloboNews
Bom dia de trabalho para todos vocês, e quando chegarem acessem o grupo HeliFortaleza, porque tem video novo no pedaço (o giro do bode).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Indiscrições humanas na Mito

Amanheci inspirado, durante a noite insone fiquei imaginando nas manobras do dia anterior, o cenário da Mito, o barulho das pás cortando o vento cruel sem temor e valentes como os donos dos helis, cearenses da gema.
Vê o caso do Wellington, foi a chon mas não se abateu, logo no campo mesmo, com ajuda de colegas, recuperou o heli e no ar novamente.
"Revelation boy" caiu mas soube minimizar o efeito da queda (isso também é evolução), conseguiu bater o hold em tempo e evitou prejuizos materiais e físicos.
Chamou minha atenção a coragem do Jackson que apesar de ter iniciado a pouco tempo, por nossa sugestão, sem crer que tivesse coragem para tanto, executou dois loopings perfeitos, e um meia boca. Tá certo que o nosso guru máximo Mr Emerson estava por perto com um cabo fincado no rádio dele (ops), mas mesmo assim foi bonito de ver.
Comecei editar os videos, não sei se dará tempo, a cozinha me chama (hoje: maminha ao forno com alcaparras) e um vinhozinho do porto.
Inté logo mais na Mito
PS: Não citei mas irá no vídeo os vôos dos seguintes pilotos:
Ruben, Wellington, Alexandre, Ricardo do Som, Sergio Heleno, Alex, e outros ilustres que me fugiram à memória.
Ah, e eu também que porque não sabia está sendo filmado cometi algumas humanas indiscrições (vou ver se publico)

domingo, 11 de outubro de 2009

Hoje 6:30h no P.Side, 1º loop foi Tchan, o 2º ....

Bem logo após ter deixado a filhona from Recife no antigo Colégio Cearense (concurso TRT) , na volta dei uma paradinha no ParkSide, baterias carregadas, mas um pouco temeroso, pois por exigência do nosso máximo guru Mr. Emerson, só faz cabo trainer comigo com bastante comando na bailarina, então tenho que me acostumar e treinar.
Logo na decolagem estranhei os novos comandos, qualquer cabradinha o bicho já vira muito prá trás, e qualquer picadinha o animal já quer embicar exagerado de frente, mas tenho que me acostumar, depois da primeira bateria "queimada", coloquei outra novinha e carregada e ai ..., o verminoso dentro de mim começou a se manifestar. Decolei, subi, subi ,mais um pouco, e ... TCHAN, o primeiro looping, normal e tal, trouxe pro meu lado hoverei um pouquinho, e subi de novo, e TCHAN, TCHAN, o segundo looping, mas dessa vez mais baixo e a retomada foi feita já a uns três metros do solo. Foi legal porque já estou encontrando uma altitude ideal (nem muito alto que se perde de vista, nem muito baixo que vai para chon) para cabrar total. Gostei do vvrrrrrrrraaaaá das pás (apesar de madeira xing ling) exercendo um arrasto brutal para segurar o heli na retomada do looping.
Coloquei o holdBlade, comprei o pão nosso de cada dia no Jumbo ao lado, e fui para casa assobiando feliz.
Até mais tarde na Mito

sábado, 10 de outubro de 2009

Hoje na Mito, o Bode foi professor

Sai de casa meio trombadão de sono, fui pra Mito me arrastando, mas compensou o esforço, como sempre.
O Cmt Rolim meio chateado comigo porque segundo ele, nunca fica feliz com "lenha" de ninguém e se falaram isso, foi conversa fiada, só por que um dia ele filmou um crash pegou esta fama. Então tá, o importante é a figura absolutamente solidária do comandante Rolim.
Achei interessante o Cmt Jackson , que já está sendo apontado como o novo "Revelation Man", e Bode pelo seu amigo de longas datas, o irrequieto e bem humorado Cmt. Cristiano, dando já algumas dicas a um novato que apareceu por lá com um skid que mais parecia, segundo o Ségio Heleno, um secador de roupas, Pode?. Explico , o cara fez uma armação de aluminio quadrada que funciona aumentando a área de contato do heli com o solo. Deu certo mas muito pesada.
Uma tarde sem muitas novidades, mas com muitos novatos tomando chegada. A agenda do nosso guru máximo Emerson está lotada. Muito legal ver o nosso hobby evoluindo cada vez mais.
O heli do Wellington pós crash veio melhor do antes, mais afinado, e o Cmt explica: "Aproveitei a lenha para fazer uns upgrades necessários", ficou uma máquina perfeita. E o vôo também.
Inté amanhã na Mito.

Perguntas que incomodam

Realmente algumas questões me incomodam, por exemplo, você está voando, aparece alguém e começa fazer perguntas e você para não perder a concentração, pousa. - Ei ,ei, você ai!!! quanto é que custa este BRINQUEDINHO? - Minha senhora ou meu senhor, isto não é um brinquedinho, isto é um hobby, e não é para crianças. Ou senão - Oi amigo este aviãozinho vai até aonde? - Olha aqui ó seu anta ( a essa altura o saco já encheu) , isso aqui não é um aviãozinho, isto é um HELICÓPTERO, e não tem limite de altura, o importante é se manter no limite do visual. Outro - Meu cunhado comprou um IGUALZINHO a este nas Americanas por 150,00, e este ai quanto custou? - Seu cunhado deve ter comprado nas Americanas um DragonFly, este aqui é diferente porque tem dirigibilidade, quanto ao preço eu não sei, porque foi um presente que ganhei dos meus filhos quando me aposentei. - Ah, o senhor se aposentou e agora vive de brincar com este brinquedinho, virou criança de novo né? Ora vá, vá, vá. Bem depois dessa preferi me calar, calei o meu lado Seu Lungas, e voltei a fazer o que adoro, voar meu valente T-Rex 450

Lenha, crash pode-se ficar feliz depois de uma?

Segundo o comandante Rolim sim. Eu não estava lá mas quem viu disse que foi um crash federal, o principal ficou um torto 90º (eu vi o eixo), foi-se o receptor, a bailarina, as pás nem se fala, mas no entanto no outro dia o Cmt comentava comigo que tinha ficado felicíssimo pela queda. Eu que fiquei feliz porque até então imaginava que o Rolim só ficava feliz com a lenha dos outros (é o que se falava), mas já que ele fica feliz com as deles, então se entende porque ele ficava feliz com a dos outros (meio complicado isso).
Mas como foi esta lenha?, seguinte:
O homem depois que viu o Alberto fazer múltiplos loopings, decidiu arriscar (O Cmt nunca arrisca) uns deles. O Primeiro fez TCHÂ, (foi beleza, retinho, redodinho), o segundo fêz TCHÃ, TCHÃ, também foi bom , mas já não foi tão retinho (o dedinho já dando um aileronzinho sem querer), e o terceiro TCHÃ, TCHÃ, TCHÃ, TCHÃ, fêz um loop triplo e no terceiro já sem muito motor e muito vento, decidiu dar aquela paradinha de dorso, acionou o negativo, e já sem força, Tchibung, NA CHON.
Na atividade ainda um novato atrevido que quebra o heli quase todo dia para evoluir, se auto-motivar, finalmente ser feliz.
Decidi pelo Blog porque com ele poderei fazer meus relatos diários com liberdade e sem precisar usar o espaço do Grupo HeliFortaleza para isso. No Blog só acessa quem tiver interesse de ler. Nele publicarei vídeos e fotos de minha autoria ou de terceiros, desde que sejam interessantes e digam respeito à aviação ou o dia a dia do velho/novo helimodelista.
Ficarei honrado com a audiência e os comentários de vocês, adoraria tê-los como seguidores, de volta me esforçarei para manter o Blog sempre com as últimas novidades na área e também um pouco das minhas experiências pessoais no Hobby (inclusive as lenhas)
Visitem sem compromisso (é só um click), no momento só tem um comentário inicial, mas diariamente farei um resumo das minhas andanças e voanças pelas praças e estacionamentos desta nossa Fortaleza.

Início do Blog - 1% de inspiração e 99% de transpiração

Hoje estou iniciando este Blog, confesso que ainda meio indeciso sobre de como conduzi-lo, o caso é que gosto de escrever, alguns amigos já me disseram que tenho uma boa capacidade descritiva, mas de fato escrever é 1% de inspiração e 99% de transpiração, ou seja temos que espremer o cérebro para tirar algo que se aproveite.
Atualmente estou curtindo bastante o helimodelismo. É uma atividade muito prazerosa que permite manter os reflexos em dia além de ser fonte de excelentes oportunidades de se fazer amigos e ocupar o dia a dia.
Aposentei-me no ano passado e três meses antes da publicação no D. Oficial já estava pesquisando em que ocuparia meu tempo, neste que se chama o "ócio sem remorso"