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domingo, 31 de janeiro de 2010

The EC 135 twin-engined helicopter - EC 135 equipado com dois motores a turbina,

Lançado em 1996, o EC135 soube se impor rapidamente no segmento dos bimotores leves, mas também provou ser capaz de cobrir uma vasta gama de missões, graças à sua flexibilidade operacional, a uma excepcional manobrabilidade, a uma taxa de disponibilidade que chega a 98 % e a programas de manutenção adaptados ao operador, sem falar de sua compatibilidade com as exigências ambientais. Com 600 aeronaves entregues até hoje, o EC135 se tornou o helicóptero de sua categoria mais vendido no mundo e uma referência internacional.



O EC135 é sinônimo de modernidade e inovação. Em conformidade com os regulamentos internacionais de transporte aeromédico, ele está equipado com dois motores a turbina, permitindo atingir uma velocidade de 287 km/h, com uma autonomia média de 750 km. O sucesso mundial desta aeronave se deve à facilidade de pilotagem, sua extrema manobrabilidade e excepcional taxa de disponibilidade (98 %). Outras vantagens do EC135: seu rotor principal sem articulação e rotor traseiro carenado do tipo Fenestron™, que o tornam uma aeronave excepcionalmente silenciosa, com um baixo nível de vibrações durante as missões (o nível de ruído externo é 7 dB abaixo dos limites impostos pela OACI).


Com relação aos mais recentes sucessos do helicóptero EC135, principalmente na Europa do Leste, Olivier Michalon, diretor de Vendas responsável pela relação com clientes da Europa Oriental e Ásia Central, explica: "Com o EC135, podemos atender as exigências de modernização do setor parapúblico nos novos países membros da União Européia, tais como a República Tcheca, Romênia, Hungria e Lituânia, onde as autoridades decidem em função do valor agregado ao investimento realizado a longo prazo, bem como em função das capacidades operacionais da aeronave. Devido à sua polivalência e excelente reputação nas mais severas condições ambientais, o EC135 também ganha terreno rapidamente nos países da Europa do Leste, como a Polônia, Romênia, Ucrânia e Rússia. »
 

sábado, 30 de janeiro de 2010

Asshole on the air - Burrice ou perda de potência?

Quero crer que tenha havido um problema mecânico, um piloto experiente não daria uma mancada destas. De qualquer maneira um vez dentro dágua o piloto tentou arremeter picando, ao meu ver um acionamento full motor com o ciclico no horizontal teria sido uma melhor opção, eu sei que é muito fácil sugerir soluções quando se está do lado de fora do problema, mas...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Adriano Neto - TRex600 on the lake... e voando EuroSport (novos vídeos)

Quando o cara é bom é bom mesmo, nestes dois vídeos Adriano Neto, nosso amigo de Orkut e parceiro de YouTube demonstra todas as qualidades que o consagraram como o melhor piloto do Brasil e representante oficial da Align em nosso país, no primeiro vídeo um vôo sobre as águas tranquilas , mas traiçoeiras do lago Itu (dizem que neste lago já navegou o encouraçado Bismark da marinha alemã com toda a esquadra na segunda guerra mundial - no Itu é assim mesmo, tudo é exagerado, rsrsr), Adriano contradiz a lenda e deu show sobre as águas com o seu seu 600. E no segundo vídeo, bem eu nem sabia que o disgramado voava jato e como veremos no vídeo, voa sim e muito bem. Parabéns mestre Adriano e seja bem-vindo ao VI Helifortal em Abril próximo aqui em Fortaleza

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Helimodelismo em Portugal - Setubal (O Paulo Sarasate de Portugal)

O que eu fazia com um coaxial de brinquedo o cara faz com um 450 (T-Rex?), passa em rasante por baixo das pernas, ai meus olhos, disse meus olhos, incrível) pás girando a 2.200rpm (mais ou menos) e o cara passa com o heli entre as pernas, o perigo é, bem o perigo é previsivel, um dano no instrumento pingolim é possível, o homem é do bom. O interessante é que a maioria dos pilotos se constituem de aeromodelistas que esperam pacientemente até o momento que o cobrão encerra a exibição e ai sim eles começam a voar. Um helimodelista tomando quase todo o tempo e dezenas de aeromodelistas esperando pacientemente a vez. Isto sim é civilização, kkkkkkkkkkkkkkkkkk, brincadeirinha.
Saudação aos nossos irmãos portugueses

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Surfing in the air over Prainha Beach Rio de Janeiro - Surfando no céu da Prainha - Rio de Janeiro

A Prainha é um das praias mais bonitas do Rio de Janeiro e o point preferido dos surfistas na região. A chegada pela estrada que corta a montanha é de tirar o folego.

No início dos anos 90, a prefeitura autorizou a construção de uma grande projeto imobiliário na Prainha. Porém, em 1999, amantes do local protestaram em frente aos tratores e as ordens judiciais e saíram vitoriosos. O esforço valeu a pena: a prainha é hoje um parque ecológico e está totalmente preservada.

Sempre fui apaixonado pela Prainha e nesse verão decidi curtir e compartilha-la de um ponto de vista diferente: o de uma gaivota, tao comum nessa regiao cortando (ou surfando?) o ceu acima das ondas e das montanhas.

As imagens foram feitas com uma camera de alta definicao de apenas 180g, a bordo de um aeromodelo moto-planador de quase 2m de envergadura. Ele é feito de Elapor (EPP foam), uma especie de espuma leve e resiliente. Para subir, utiliza dois micro-motores eletricos de apenas 20g cada atrás das asas, e a partir daí é só planar. As imagens e o audio da camera sao transmitidas ao vivo para um óculos de video, para que se possa pilotar como se estivesse dentro dele. Essa nova modalidade é denominada "Cyber-Piloting" ou "FPV".

Video by LFLoTiTo link original: http://www.youtube.com/watch?v=hNIDicN3DYo

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Competitors make maneuvers with helimodels in Cuiabá

Materia da Globo sobre Helimodelismo com a presenca de um dos maiores competidores internacionais Alan Szabo em Cuiaba, Brasil.  e representando o Brasil o campeão Adriano Neto

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Taxi do T-Rex 450 V2 no Ginásio Paulo Sarasate em Fortaleza

É uma manobra simples, porém um pouco arriscada. Curvando, ainda no solo o heli quando curva para  fica apoiado no solo apenas por um lado do Skid. Valeu a experiência, vamos aprimorar para fechar um quadrado. Ellery planeja um novo eletric fly no PS, quem sabe esta manobra seria aprovada, mas com trajetória pré-estabelecida. Why not?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PS, ontem, segunda - Beijo fatal no Ar entre dois aviões

Como sempre voar no Ginásio Paulo Sarasate sempre é muito gostoso, você sai de casa ainda meio capiongo (é o novo), meu que desanimadão, mas quando chega no PS é só alegria, abaixo vemos ai o Cmt Mano afiando seus modelos para mais uma revoada show.

Vemos o Major Jaime e família nesta linda foto, e também prestigiando nosso T-Rex 450 V2 com novo canopy , parabéns major e obrigado pela homenagem

Temos também um flagrante inédito de dois aviões que se chocaram frontalmente no ar

Major Jaime concentrado no vôo sob o olhar atento do fabricante Leno

O que tanto pensa o Bidu?, será que é o efeito Carrapicho, agora capinado e quase sem mirins?


Comandante Luis Antonio e ilustríssima família



Praciano o construtor nota 10 preocupado, a cola acabou, e agora LUIS?

Sérgio, fabricante (consumo próprio) aeromodelista das antigas visitanto o PS, volte sempre comandante


sábado, 9 de janeiro de 2010

PS última sexta, novos ícaros se revelam


Noite animada no PS última sexta-feira, começamos com o Cmt Luiz Antonio explicando ao Praciano alguma coisa sobre as mãos ocorrida no Carrapicho


Depois tivemos o Mano exibindo sua perícia no manejo do leme do seu modelo

Logo abaixo o Bidu, com olhar inteligente avalia suas novas aquisições





























Sinceramente não sei que negócio tão grande foi esse que o Valter encontrou, deve ter sido o CG






 O Cmt Luiz Antonio surpreendeu com a habilidade de pilotar um Heli da Candide pela primeira vez. É o homem que pilota até tijolo. Grande evolução





Ao lado para relaxar o vídeo do novo picolezeiro que indicamos para a Mito, bem humorado e com grande variedade de picolés do PARDAL

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O CG do Coaxial Lightning da Candide




O coaxial da Candide vem originalmente com uma bateria de NíquelMetalHidreto(NiMH) 7,2v que além de muito pesada rende pouco (uns cinco minutos no máximo) e demora um tempão para recarregar (umas 12 horas no mínimo), então qual a melhor solução: usar bateria LiPo (polímero de lítion), que além de bastante leve, rende mais, e recarrega bem mais rápido. O problema é que o CG (centro de gravidade) do helicóptero fica deslocado e fica dificil de manter um curso para frente (picado), por que?, simples, quando você troca a bateria original (NiMH) pela de maior desempenho (LiPO) ocorre um deslocamento do CG em razão do menor peso da bateria de LiPo. A dica é a seguinte, por trás das pás principais existe uma turbinazinha de plástico, que pode ser removida facilmente, parece pouco mas dá uma melhorada, pois é retirado um peso da parte traseira, o que equilibra a tendência de ficar cabrado. Esta solução é melhor que ficar adicionando peso na frente, deixando o heli mais pesado. Ok?, espero ter ajudado e mais tarde farei uns testes no PS.


PS: Para um colega que ontem observou que era uma perda de tempo ficar de brinquedinho quero dizer que quando estou voando este aqui, na verdade é para dar uma relaxada para encarar o vôo mais apurado e tenso do T-Rex. Falou?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PS - Quarta Feira - Coaxial de 176 reais comprado nas Lojas Americanas voa bem?

É claro que voa, vai depender muito de uma boa trimagem, e treinamento. Vejo que muita gente compra um brinquedo desses e como não conseguem bom êxito nos primeiros vôos logo desanimam, o problema é que para tudo tem que haver treino, perseverança, pesquisa nos forums. E insistência, muita força de vontade, que se consegue voar até tijolo. Um heli com torque negativo que é muito mais complicado para voar, não se consegue? Um artefato que voa não é um carrinho RC (não diminuo a habilidade de um piloto de carrinhos RC, é só uma questão dos níveis de planos de navegação), é um elemento que interage com forças mais complexas e planos mais variados que um plano terrestre. É o elemento AR, um ambiente que o veículo tem que se manter flutuando e navegando para cima, para baixo, para esquerda, para a direita, para frente, para trás. E isso exige treino.
Também tivemos o vôo do Sérgio Heleno, e seu carenado. Ia se estabacando (isto as câmeras não pegaram) mas com muita pericia evitou o crash.


Presenças ilustres no PS, não vai dar para citar o nome de todos , mas as fotos anexas mostram algumas figuras ilustres.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Gibraltar Airport, aqui ninguém se atreve a ultrapassar um sinal vermelho...


Único no mundo, o aeroporto de Gibraltar situa-se a cerca de 500 metros do centro da cidade. A sua pista de pouso confunde-se com uma vulgar avenida e, na verdade, apenas a largura excepcional e o fato de terminar no mar a distingem do restante sistema viário. Carros e outros veículos utilizam-na no dia-a-dia, cruzando-se com aviões que pousam e levantam vôo. Parece mentira mas não é.


O atual aeroporto começou sendo uma pista de pouso de apoio à força aérea inglesa durante a Segunda Guerra Mundial. Gibraltar era então, como agora, uma colónia em território espanhol diretamente dependente do Ministério da Defesa britânico, estatuto que tem dado origem a grandes conflitos diplomáticos entre os dois países. Finda a guerra, continuou a ser usado como base aérea e também para vôos civis exclusivamente para Inglaterra. O aeroporto cresceu e a sua pista foi prolongada pelo mar dentro, em águas territoriais espanholas, o que aumentou ainda mais a tensão já existente. Ao longo destes anos todos a cidade também foi crescendo...



Atualmente a pista do aeroporto cruza-se com a avenida Winston Churchil, uma importante via de ligação ao centro da cidade. É vulgar o semáforo ficar vermelho e os carros pararem para que um avião pouse ou levante vôo, o que demora em média cerca de 10 minutos. Porém, em certos dias esta operação pode subir para duas horas, o que provoca um certo desespero nos motoristas em espera.
Mas talvez nem tudo seja mau. Quem gosta de aviões, por exemplo, poderá sempre aproveitar e admirá-los de perto sentado comodamente no seu carro. Imagine-se a sensação de ver um enorme avião passar na estrada à sua frente: nem todas as crianças têm o privilégio de comentar isto com os seus colegas nos bancos da escola, especialmente se se tratar de um caça supersónico! Além de tudo o mais, que se saiba nunca houve nenhum acidente resultante de uma colisão entre um avião e um automóvel. É que aqui ninguém se atreve a passar um sinal vermelho...



Fonte: Obvius



segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mito hoje, segunda, papos de pilotos, Mr Emerson, Cmt Waldonys e eu

A tarde não prometia, mas como estava decidido treinar novas manobras sem testemunhas fui para a Mito, cheguei por volta das 15,30h , tinha por lá uns funcionários da empresa que recupera Outdoors, e me senti seguro para desembarcar a tralha (meu heli T-Rex 450 V2, rádio e baterias), comecei uns vôozinhos  arroz com feijão, e fui tomando coragem, tomando coragem, e comecei com as frentinhas, tudo dando certo e tal (vem de frete dá um leme à direta do heli e o bicho passa paralelo a mim, da esquerda para a direita. Tudo bem. Um carro vem entrando devagar, estacionou, e era o Waldonys, e logo em seguida o Emerson chega, negócio seguinte: O Waldonys tinha lenhado o PRO e marcaram na Mito para a entrega do heli recuperado. Depois dos vôos meu e os deles, Waldonys executando flairs em baixa altitude e alta velocidade, e eu treinando meus curvados com muito aileron e leme e em baixa altitude também. O homem elogiou minhas manobras, coisa que apreciei, pois o Waldonys não elogia de graça, diz o que observa e avalia. Fiquei honrado é claro. Depois, aeronaves pousadas, tome papo de avião. Conversamos mais do que voamos, muitas experiências relatadas sobre vôos acrobáticos e máquinas envenenadas. Combinamos continuar os papos e os vôos quarta feira no Ginásio Paulo Sarasate.
Até lá então.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mito hoje, não deu para ninguém só Leno e Sérgio Heleno

Rapaz, hoje o negócio foi bom na Mito, primeiro a apresentação do bi-reator do Leno que fez os corações baterem mais rápido. Pense num modelo lindíssimo, segundo Leno esta máquina pode desenvolver mais de 200km/hora full motor.
Choveram propostas de compra, mas o fabricante Leno foi irredutível, é uma encomenda de um árabe de passagem pelo Brasil e não poderia vende-lo, mas vai apresentá-lo já com as cores sauditas próxima quarta-feira no Ginásio Paulo Sarasate (voar não,  só mostrar o modelo terminado)


Tivemos também a excelente apresentação do Cmt Sérgio Heleno, que com muita segurança vôou seu heli escala, carenado ( ele chama de carroceria), disse ele que brigou muito para manter o bicho no ar, mas importante é que fez bonito.
ô minino lindro
 

  Tivemos uma tarde movimentada na Mito, muitos pilotos na fila de espera para voar


O quadripá do Bola voou muito bem, um show de performance

 

Piloto faz miséria com um Caribu

Pra começar bem o ano, olha só o que esse piloto faz com o Caribou (cargueiro militar que deu origem ao Búfalo e foi recentemente aposentado pela RAF).
Impressionante a parte do toque com o trem do nariz somente.
Vejam vídeo ao lado

Fonte: Aviões e Musicas

Didier Delsalle of France lands his Ecureuil AS350B3 on the top of the world on 14 May 2005

Na realidade Didier, ao nosso ver, e como vocês verão no vídeo ao lado, não pousou propriamente na face sul do Everest como sugere o título do post, apenas tocou o topo da montanha, o que já foi um grande feito. Pousar para mim é tocar o solo e parar completamente as pás.
No vídeo seguinte a colaboração do Cmt Ruben sobre o Eurocopter AS-350 BA Show Australia. S E N S A C I O N A L. veja vídeo ao lado.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

De manhã ganhei um heli, á tarde perdi o medo

Tomei uma decisão, manobras novas só sem testemunhas, sozinho, eu e Deus, razões: com público fico nervoso, gosto das brincadeiras que os colegas fazem, mesmo as mais ou menos "maldosas", me divirto a bessa, mesmo sabendo das intenções. Não tem problema, meus amigos não têm defeito.  Mas acontece que todo este contexto divertido, zuadento, tira a concentração até de um frade de pedra. Então treinar sózinho é melhor, e apresentar, depois de bem praticado, os progressos conseguidos, e ai podem zuar a vontade, pois a esta altura os reflexos já estarão bem condicionados.
Hoje primeiro dia do ano e inicio de minhas novas decisões:
ParkSide 6:30 da manhã, a cabroerada toda dormindo de ressaca, e alguns de bolso vazio e o tanque cheio da "mardita", eu lá, heli na mão, bolsa lotada de baterias, e muita determinação. É hoje !. Planejei uns turnos de pista, uns vôos frontais, e algumas variações que fossem aparecendo, improvisando. Olhei prum lado e pro outro, não vi ninguém, ótimo pensei, ao meu lado direito percebi um vulto preto. Era um gato preto. Égua , logo um gato preto, isso dá um azar da porra. E decolei (equipamento T-Rex V2 450 da Align) executando logo uma razante por cima do gato, que correu, correu não, andou mais depressa e olhando pra trás desafiador, o sacana. Tomei altitude e comecei com o o que já sabia, para aquecer, uns telengo-tengos, uns piões, umas razantes, leste-sul-oeste, etc, e ai depois de ter queimado umas duas baterias parti para a ignorância, decolei picadão e com velocidade para o oeste, e fiz uma curva à esquerda na direção sul, leste, e continuei curvando para o norte, que era o ponto em que eu estava, o heli passou na minha frente, sempre curvando e completou o movimento para o oeste de novo. Completou o círculo, beleza, mas ai vem o erro, decidi continuar curvando e ai não percebi de imediato que o perímetro da curva ia aumentando e o heli ia tomando mais altitude. Receita da lenha, distância e altitude. Quando dei por mim tinha perdido a referência, picava e cabrava, mas com não sabia se o bicho estava de frente ou de traseira, minha angustia aumentava, a máquina estava sobre a floresta do Cocó e estava perdendo altitude, Oh My God, só pensava na minha pá Align de carbono, original, nem sei por que pensei nisso e não no heli que também é novinho e nunca havia caido. Perdi, perdi, pensei, mas pelo menos só tem este gato FDP, aqui como testemunha. Então deu um estalo (fração de segundos esta decisão) vou dar motor, subir, e lá cima ver o que faço. Subindo dei um golpe de leme, e quando cabrei percebi que estava de traseira para mim. Continuei cabrando e dando motor, até próximo a mim, pousei com o coração dando umas 120 batidas por minutos mais ou menos. Dei um suspiro, fiz uma careta para o gato, e uns cinco minutos depois decolei novamente.
A tarde na Mito, estava bem traquilão, fiz uns vôos de frente, queimei todas as minhas baterias, e fui para casa feliz.
PS: Em casa, sábado a noite, observei grande folga no pega-pás principal, verifiquei que os parafusos que fixam o eixo transversal estavam soltos. Ou  pouquíssimo, ou nenhum trava-rosca no local (dica: sempre checar os pré-montados dos chineses, nunca colocam o trava-roscas). Não sacou as pás por milagre.