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sábado, 22 de janeiro de 2011

Para servir em alto-mar, é preciso fugir de helicóptero submerso

Demanda por treinamento em atividades de segurança no trabalho cresce por conta das oportunidades geradas pelo pré-sal


Com os poços de exploração de petróleo cada vez mais longe do continente, o cearense Moíses Silva, de 38 anos, teve de se adaptar aos novos tempos. Ele já operou sondas de perfuração terrestre. Agora, com as oportunidades abertas por causa da exploração de petróleo do pré-sal, Silva tenta um emprego numa plataforma petrolífera. Para isso, mudou até de Estado, da Bahia para o Rio de Janeiro, deixando família para trás.


Simulação de uma queda de helicóptero: aumento no número de pessoas interessadas em treinamento para conseguir uma vaga em plataforma


Em dezembro, ele encarou um treinamento extra: o de fuga de aeronave submersa, conhecido pela sigla em inglês Huet. O curso é utilizado em situações emergenciais quando um helicóptero cai no mar. Antes disso, é necessário fazer um treinamento básico de segurança de plataforma, conhecido como CBSP, exigência mínima para os empregados que permanecem mais de 48 horas numa plataforma.

O treinamento para o trabalho embarcado tem crescido numa demanda exponencial. “O Brasil vive um boom de oferta de emprego, e a indústria de petróleo mais ainda”, diz Rodolfo Pereira, presidente da Sampling, empresa de treinamento e segurança do trabalho, com sede em Macaé, no litoral fluminense. Nas contas da empresa, a expectativa é a geração de quase 300 mil empregos nos próximos três anos.
Em dezembro, ele encarou um treinamento extra: o de fuga de aeronave submersa, conhecido pela sigla em inglês Huet. O curso é utilizado em situações emergenciais quando um helicóptero cai no mar. Antes disso, é necessário fazer um treinamento básico de segurança de plataforma, conhecido como CBSP, exigência mínima para os empregados que permanecem mais de 48 horas numa plataforma.


Moíses Silva, operador de sonda em terra: curso para trabalhar em alto-mar


O treinamento para o trabalho embarcado tem crescido numa demanda exponencial. “O Brasil vive um boom de oferta de emprego, e a indústria de petróleo mais ainda”, diz Rodolfo Pereira, presidente da Sampling, empresa de treinamento e segurança do trabalho, com sede em Macaé, no litoral fluminense. Nas contas da empresa, a expectativa é a geração de quase 300 mil empregos nos próximos três anos.

“Paga-se R$ 3 mil, R$ 3,5 mil para quem trabalha numa plataforma”, diz Moíses Silva.

A aula de treinamento de escape é realizada em um simulador de cockpit de um helicóptero numa piscina com mais de quatro metros de profundidade.
Numa situação de acidente, quando o helicóptero cai no mar, a aeronave aderna por causa do peso das hélices e a cabine vira para baixo, com os passageiros embaixo da água, de ponta cabeça.
Presos ao cinto de segurança, eles têm de se soltar e deixar o cockpit o mais rápido possível em condições de segurança.
Na outra etapa do treinamento, os passageiros do helicóptero usam óculos com lentes opacas, reproduzindo o acidente uma cena noturna. “No treinamento não tive medo, mas a realidade pode ser outra”, disse Silva.

Fonte: IG

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