- Vi no site da casa de festas uma foto de uma noiva saindo de um helicóptero. Fiquei encantada. Escolhi o local por causa desse diferencial - diz Julia, que adorou o resultado. - Os convidados ficaram em êxtase. Depois de sobrevoar a festa e jogar pétalas de flores, desci do helicóptero ao som de trompetes. Todo mundo diz que foi um casamento de cinema - comemora a 'aeronoiva'.
O noivo de Julia já sabia que ela chegaria pelos ares, e até ajudou a pagar o aluguel da aeronave, mas o de Márcia Ornellas nem desconfiava. Ela só contou sobre seu meio de transporte diferente para a afilhada e a cunhada. No dia da cerimônia, arrumou-se na casa de festas e seguiu em um carrinho elétrico, pelos fundos, até
o helicóptero, seguida pelo fotógrafo, pelo cabeleireiro e pelo cinegrafista.
Como Julia e Márcia, outras moças têm se encantado com a chegada inusitada.
A empresa de Táxi Aéreo DS Air já realizou três casamentos e não nota grande aumento na procura, mas a Heli Hill, que opera no heliponto do Recreio, já fez seis casamentos este ano e tem reservas para 2010.
Além de ter que combater a insegurança das moças - muitas pedem para conhecer a aeronave primeiro -, as empresas de táxi-aéreo precisam pedir autorização especial ao Departamento de Aviação Civil (DAC) para poder pousar nas casas de festa. A documentação pode demorar quase um mês para ficar pronta.
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